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Paço Vedro de Magalhães

 

Património cultural e edificado: Igreja matriz, Capela de S. Sebastião, Casa e Capela de Paço Vedro. Dista 3km da sede do concelho. Nas Inquirições de 1220 figura já como paróquia. Em 1920 aparece pela primeira vez como “Freguesia de Sam Martim de Magalhães”. A freguesia de Paço Vedro de Magalhães, foi também a primeira sede paroquial da vila de Ponte da Barca, à qual depois vira a estar anexada. Beneficiou do foral manuelino concedido à Terra da Nóbrega em 24 de Outubro de 1513. O nome primitivo desta freguesia (Magalhães) foi posteriormente antecedido de Paço Vedro (velho), proveniente do nobre solar ali estabelecido por D. Alonsa Martins de Castelães ou por D. Sancha de Novais com quem teria casado D. Afonso Rodrigues. A fundação do prazo de Paço Vedro é de 1596.

 

Torre de Quintela

 

 

Casa de Paço Vedro

A Casa de Paço Vedro é um solar da segunda metade do século XVIII, dos Abreus Limas, relativamente modesto sob o ponto de vista arquitectónico. Longa e nobre é a série de fidalgos desta família, um ramo legítimo dos Abreus de Merufe e de Regalados. Os Abreus de Paço Vedro foram também senhores da casa de Anquiaão, na Portagem (Coimbra) e do Outeiro (Ponte de Lima). A esta casa pertenceram os Cavaleiros da Malta frei Gonçalo de Abreu, comendador da Corcoveira, e frei António de Abreu, tenente general das armas da sua ordem e comendador de várias comendas. Outras duas nobres moradias da freguesia são a Casa do Amendo e a Casa da Vinha, embora bem menos interessantes.